Dr. Bruno Burilli Santos
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Violência contra a mulher: o que fazer após passar por uma situação como essa

O Brasil é um dos países com a maior incidência de casos registrados de violência contra a mulher. Para o Dr. Bruno Burilli Santos, uma das formas mais eficientes para o combate da violência contra a mulher é falar sobre esse tema e discutir sobre os passos a serem dados em casos como esse. Afinal, nem todas as pessoas – especialmente as mais leigas no assunto – sabem o que fazer diante de tal situação.

 

Como uma forma de minimizar o sofrimento de milhares de mulheres que vivem nos quatro cantos do Brasil, instituições governamentais e privadas atuam diariamente para receber denúncias e atuar com essa situação na esfera jurídica. Para isso, é importante saber quais os passos que você deve caminhar em busca de mais segurança e justiça para as vítimas. Continue lendo esse artigo para saber mais sobre o tema!

 

Violência contra a mulher

 

Desde a promulgação da Lei Maria da Penha no ano de 2006, a violência doméstica e familiar contra a mulher tornou-se crime e abrange violências como física, psicológica, sexual, moral e patrimonial, como uma forma de proteger as mulheres que sofrem dentro e fora de suas próprias casas. Segundo o Dr. Bruno Burilli Santos, essa lei prevê que as mulheres vítimas de violência tenham acesso à atendimento humanizado e possam se proteger pela justiça.

 

Denúncia

 

De acordo com o Dr. Bruno Burilli Santos, se você passa ou conhece alguém que passou por uma situação como essa, o primeiro, mais difícil e mais importante passo é buscar ajuda e realizar uma denúncia. Ainda segundo o advogado, apesar da existência das Delegacias de Defesa da Mulher, é possível realizar uma denúncia em qualquer distrito policial que seja mais próximo ao local em que você está.

 

Com a denúncia realizada, o caso será transferido para uma das delegacias especializadas onde a vítima poderá relatar os fatos ocorridos e é onde o caso irá começar a ser investigado para que as medidas cabíveis sejam tomadas pelos órgãos de segurança. Além disso, é nesse local onde as autoridades podem solicitar que um exame de corpo de delito seja realizado, bem como encaminhar a vítima para uma unidade médica, se necessário.

 

O que é uma medida protetiva?

 

Após todos os processos iniciais que dão entrada para uma ação judicial de violência contra a mulher, pode ser que um juiz conceda uma medida protetiva de emergência capaz de suspender o porte de armas do agressor, afastá-lo da convivência com a vítima e até mesmo restringir visitas aos dependentes menores de idade. Segundo o Dr. Bruno Burilli Santos, com o auxílio de um advogado é possível que essa medida tenha prazo estendido.

 

Por fim, o Dr. Bruno Burilli Santos acredita que, além de combater os agressores através da atuação da justiça, é preciso conscientizar cada vez mais pessoas – de forma especial, as mulheres – sobre seus direitos que são previstos segundo a lei. Dessa forma, é possível conquistar, dia após dia, mais segurança, confiança e liberdade para que as mulheres vivam em uma sociedade sem preocupações. 

 

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