Principais erros e mitos sobre securitização que podem comprometer decisões estratégicas
A securitização é uma ferramenta poderosa para empresas que desejam melhorar seu fluxo de caixa, captar recursos e expandir com mais autonomia. Robson Gimenes Pontes, CEO e fundador da Shield explica que, entretanto, muitos gestores ainda evitam esse caminho por desconhecimento ou por acreditarem em ideias equivocadas. Mitos e interpretações distorcidas acabam afastando empresas de uma solução que, se bem utilizada, pode destravar o crescimento de forma estratégica e segura.
A falta de informação técnica, aliada ao uso limitado do tema no ambiente empresarial, favorece julgamentos apressados. É comum que empresários associem a securitização a riscos desnecessários, burocracia ou perda de controle financeiro. Mas, na prática, quando conduzido por instituições sérias e com estrutura regulatória clara, o processo se mostra eficiente e vantajoso. Separar fatos de preconceitos é essencial para tomar decisões embasadas.
Securitização é sinônimo de endividamento?
Um dos equívocos mais comuns é acreditar que a securitização funciona como um empréstimo tradicional. Na verdade, trata-se de uma antecipação estruturada de recebíveis, com base em ativos que a empresa já possui. Robson Gimenes destaca que nesse modelo, a empresa não está tomando dívida, mas convertendo fluxo futuro em capital imediato, sem comprometer o balanço patrimonial da mesma forma que uma operação de crédito.
Esse erro de interpretação faz com que gestores deixem de considerar uma alternativa que pode ser mais barata e menos burocrática do que linhas convencionais de crédito. Ao compreender que a securitização é uma forma de monetizar ativos que já fazem parte da operação, a percepção muda. Trata-se de uma alavancagem saudável, com controle e previsibilidade, e não de um endividamento descontrolado.

Para Robson Gimenes Pontes, entender securitização é essencial para evitar erros no mercado financeiro.
A securitização é complexa e difícil de implantar?
Outro mito recorrente é o da suposta dificuldade para implementar a securitização. Muitos acreditam que o processo exige conhecimento técnico elevado, assessorias externas caras ou estruturas jurídicas complicadas. Robson Gimenes Pontes frisa que, com o apoio de uma instituição especializada como a Shield Bank, o processo se torna claro, seguro e bem orientado desde o início.
Hoje, há soluções padronizadas e digitais que reduzem a burocracia e tornam a securitização mais acessível até mesmo para pequenas e médias empresas. O papel da instituição é justamente oferecer suporte completo, desde a análise dos ativos até a formalização da operação. Quando bem conduzida, a securitização se adapta à rotina da empresa, sem interromper fluxos operacionais nem exigir reformulações internas complexas.
Securitização compromete o controle da empresa?
Existe ainda a ideia de que, ao securitizar seus recebíveis, a empresa perde controle sobre sua receita ou autonomia na gestão. Esse mito pode afastar decisões estratégicas importantes. A verdade é que a securitização não altera o comando da empresa sobre seus processos ou sua relação com os clientes. De acordo com Robson Gimenes Pontes, a operação é montada de forma técnica e transparente, garantindo a previsibilidade dos pagamentos e a segurança jurídica para todas as partes envolvidas.
Visão que muda a decisão
Romper com mitos e desinformações é o primeiro passo para tornar a securitização uma aliada real da estratégia empresarial. Para Robson Gimenes, quando bem compreendida, essa ferramenta abre caminhos antes restritos pelo custo do crédito ou pela lentidão de retorno financeiro. Empresas que adotam a securitização com consciência colhem benefícios como liquidez imediata, melhor gestão de riscos e autonomia de decisão.
Autor: Lewis Clarke