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Exigindo aumento de 14,95%, pessoal de apoio da Educação faz ato em frente à prefeitura de Rio Branco

O pessoal de apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) fez uma paralisação na manhã desta quarta-feira (19) em frente à sede da prefeitura de Rio Branco pedindo que o prefeito da cidade, Tião Bocalom, o recebesse para falar sobre um reajuste nos salários.

A categoria está pedindo a equiparação de salários com os professores da rede municipal de ensino, o que daria um reajuste de 14,95% para os servidores do quadro de apoio da Educação.

Representante da saúde do trabalhador do Sinteac, Kelly Haluen, diz que o prefeito tem mostrado resistência em dialogar com a categoria e diz que o que cobram é um posicionamento de Bocalom.

“A gente está cobrando valorização para o pessoal de apoio, que até o momento o prefeito não quer estar recebendo a gente para esse tipo de negociação. Hoje a gente está reivindicando o piso igual ao dos professores, aumento de 14,95% o vale alimentação de R$ 300 ou R$ 400 pra gente se sentir mais valorizado. O que prometeu pra gente em campanha foi tirar a gente do mínimo e realmente ele tirou, mas hoje não quer mais conversa com o apoio. É tanto que desde janeiro, a gente, como sindicato, vem mandando ofícios para ele e ele não nos atende. Quando estava na campanha, disse que ia ser acessível, mas não atende o pessoal de apoio e fala em mesa de negociação que este ano não vai ter nada pra gente, que não vamos ter valorização nenhuma”, diz.

Segundo ela, o salário-base saiu de R$ 969 para R$ 1,5 mil (ensino fundamenta) e R$ 1,6 mil (ensino médio), porém, agora eles pedem o reajuste anual.

Ronilton Honorato, do jurídico do Sinteac, diz que a manifestação está dentro da lei, uma vez que é garantido a esses servidores o direito de um reajuste anual.

“Estamos em uma manifestação legal, onde o reajuste do trabalhador tem que ser anual e a prefeitura este ano ainda não negociou com a categoria, portanto a greve é legal. Estamos pedindo 14,95% para os trabalhadores e profissionais da educação; serventes, merendeiras, vigias, o cuidador educacional, no entanto, a prefeitura se nega a negociar alegando que no ano passado negociou, mas foi negociação no ano passado, inclusive, pagou até janeiro. A legalidade da greve se dá porque a Constituição Federal no artigo 37 inciso 10 fala da questão do reajuste anual e eles não tiveram o reajuste anual”, explica.

O que diz a prefeitura
O secretário municipal de Gestão Administrativa e Tecnologia da Informação (Segati), Jonathan Santiago, diz que após 5 anos a atual gestão concedeu aumento para a categoria.

“Chegamos a negociar, mas o sindicato está bem intransigente e quer uma vale de R$ 200. Nós mostramos que concedemos o reajuste do pessoal de apoio. Chegamos a negociar, mas o sindicato está bem intransigente, quer uma vale de R$ 200, nós demonstramos que concedemos o reajuste do pessoal de apoio que o reajuste de 2023 já foi concedido para eles”, disse.

Segundo o secretário, com o reajuste os servidores de nível fundamental ganham R$ 1,4 mil e os de nível superior R$ 1,5 mil. Além disso, houve o aumento de R$ 100 em uma gratificação.

“Inventaram um ticket de R$ 200, que não vamos pagar para eles, porque teria que pagar para todos. Não existe reajuste anual, isso é garantido aos professores, o pessoal de apoio não tem, mas concedemos para eles em 2023, eles já ganharam, a questão é que pegamos o município que estavam sem reajuste há 5 anos. E, nós, em 2 dois anos e meio, só em educação aumentamos em 70% na folha de pagamento com relação a 2021”, finaliza.

 

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