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Cerca de 4 mil pessoas compareceram à Parada LGBTQIA+ em Rio Branco, estima organização

Secretário da Associação dos Homossexuais do Acre (Ahac), Germano Marino, ressalta que boa parte do público era formada por jovens. Evento teve concentração na praça Skate Park, no Parque da Maternidade, e seguiu até à Concha Acústica.

Uma celebração do amor e da resistência, que reuniu pelo menos 4 mil pessoas no Parque da Maternidade, em Rio Branco, nesse domingo (8). Esse é o balanço da Associação dos Homossexuais do Acre (Ahac), que atuou na organização da 16ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ da capital acreana.

O evento teve concentração na praça Skate Park e seguiu até à Concha Acústica. Por conta do evento, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) informou que foi montado um esquema de segurança com agentes de trânsito para ajudar os participantes e motoristas do desfile. O trecho da Avenida Ceará, nas proximidades do Skate Park, foi interditado a partir das 15h até às 17h.

De acordo com o secretário da Ahac, Germano Marino, não foi possível fazer um balanço exato, porém, ressalta que boa parte do público era formada por jovens, e também por caravanas do interior do estado que fizeram questão de prestigiar a festa em Rio Branco.

“Ao chegarmos na Concha Acústica já havia um público esperando a parada chegar. Lá tivemos uma concentração lotada tanto nas arquibancadas e pátio, dando a entender que cerca de 4 a 5 mil participantes estavam presentes, além de inúmeros ambulantes que foram colocar seus empreendimentos para vender. Começamos com o show da primeira travesti DJ do Acre, a Lily, que antecedeu o show da cantora Sandra Melo e sua banda no palco. O público gostou bastante”, destaca.

A temática deste ano, “Somos Iguais?”, destacou a busca contínua por igualdade e direitos civis para todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero ou qualquer outra característica. Além da parada, a programação contou com uma série de ações como oficinas e uma audiência pública para discutir a presença LGBTQIA+ no mercado de trabalho, entre outras.

Segundo Marino, a programação é parte dos esforços para chamar a atenção para a necessidade de garantia de direitos fundamentais a essa população. Para o secretário, é preciso que não apenas o Judiciário, mas também o Congresso Nacional acompanhe as mudanças sociais que permitam maior proteção a esse público.

“A parada encerrou toda uma vasta programação da 16ª Semana Acreana da Diversidade, que começou na última terça-feira, dia 3. Tivemos a oportunidade de dar oficina para as expressões artísticas e culturais para as expressões LGBTQIA+, uma audiência pública para discutir a importância de se combater a violência de gênero, que extirpa pessoas trans do mercado de trabalho, o lançamento do ambulatório transexualizador, de atendimento para as identidades trans no Acre, e a Parada do Orgulho LGBTQIA+, que é o movimento alegre, festivo, que os LGBTQIA+ mostram que existem, resistem e são uma parcela significativa na população acreana, que merece os mesmo direitos, sem nenhum privilégio”, enfatiza.

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